Sunday, December 16, 2007

De uma bruma esquecida...


De uma bruma esquecida surgiste tu... não sei quem és nem porque me raptaste da escuridão. Não sei que fizeste para abrir as válvulas empoeiradas da minha concha mas abriste-a na névoa inconsciente do meu ser e penetraste temerário.


Queria perceber... entender o que fizeste... perceber... palavra tão estranha e inconclusiva às vezes, porque ninguém percebe... mas tu consegue-lo qual milagre do infinito.


Infinitamente maior é o canal de sentidos que nos envolve... a brisa de um sentido estranho obscuro que me faz sentir nova...plena, renovada.


Queria saber fazer-te sentir isto e tudo o que consigo nada mais são que palavras atabalhoadas de um ser precoce, inconsciente, inseguro.


A ti te deixo esta mensagem ou reencarnação fascinante de um sentimento juvenil, fértil... sagrado.


Shay

1 comment:

*Borboleta* said...

muito bonito...gostei* continua*
beijinhos*